terça-feira, 2 de junho de 2015

Neste posto introduzirei o tema das marmitas de gigante, ou simplesmente, marmitas.
 Uma marmita é uma depressão, com forma arredondada ou ovalar, com dimensões variáveis, que existem no leito rochoso. As marmitas têm origem em irregularidades pré- existentes, que retêm alguns seixos, e esta acumulação de seixos faz a água turbilhar. O pequeno “furacão” faz partículas rochosas circular e bater contra as paredes das irregularidades. O atrito causado, aos poucos, forma depressões, que, com o passar do tempo vão ficando cada vez mais profundas e esféricas.
 Após períodos longos e intensos de chuvas (visto que a chuva tem um pH ácido), estando o solo saturado, é possível a formação de uma cascata a seguir à marmita grande, precipitando-se a água numa espécie de “canyon”. A maior das marmitas destaca-se por ter aproximadamente 6 metros de diâmetro e quase 6m de profundidade. No fundo da marmita podem observar-se pedras que, ao longo do tempo, foram contribuindo para a sua formação.
 Estes acontecimentos geológicos podem ter objetivos lúdicos, podendo estar inseridos em parques geológicos para visita guiada, ou localizados em espaços naturais onde podem ser observados. As marmitas de gigante que se localizam em praias públicas, podem ser utilizadas como uma espécie de “zona termal”, visto que a água sulfatada aquece devido à exposição solar.
As rochas observadas na Praia de Ribeira de ilhas contêm múltiplas marmitas de gigante, no entanto, com pequenas dimensões (cerca de 10 centímetros/0,5 palmos).
Na minha opinião, são fenómenos muito interessantes, aos quais não é dado o relevo científico que deveria ser dado.

1 comentário: