Realizamos, no âmbito da
disciplina de Biologia e Geologia (11º ano), uma visita de estudo à praia de
ribeira de Ilhas e encontrámos numa rocha magmática escura pequenos cristais de
cor negra e brilho não metálico-vítreo.
Corresponde a um grupo
de minerais monoclínicos, do grupo das anfíbolas, constituídos por uma mistura
isomorfa de silicatos de cálcio, magnésio, ferro, alumínio e, por vezes, também
de sódio, manganês e titânio. É frequente encontrar, na sua estrutura
cristalina, iões de Flúor no lugar do radical hidroxilo.
Dependendo dos metais
dominantes na sua composição, as horneblendas podem se designadas por
Magnésio-horneblenda, Ferro-horneblenda, Alumínio-ferro-horneblenda e
Alumínio-magnésio-horneblenda.
Devido à sua variação
química, a fórmula geral é a seguinte:
(Ca,Na)2-3(Mg,Fe,Al)5(Al,Si)8O22(OH,F)2.
As horneblendas têm
uma dureza de 5 a 6 na Escala de Mohs, uma densidade de 2.9 a 3.4 e são
tipicamente de cor verde opaco, verde acastanhado, castanho ou preto,
predominando os tons escuros. Apresenta risca de cor cinzenta e duas direcções
de clivagem perfeitas de 60 a 120 graus.
Aparecem geralmente
sob a forma de pequenos cristais inconspícuos ou de estruturas aciculares e são
raros os cristais de grande dimensão.
As horneblendas são de
origem magmática e metamórfica e é muito comuns a sua presença em rochas ígneas
e metamórficas, tais como os granitos, sienitos, dioritos, gabros, basaltos,
andesitos, gnaisses e xistos.
Não faz sentido um post sem fotografias e sem bibliografia.
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